Com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET), Eduardo Macluf, e da diretora-administrativa da Ei-Log, Patrícia Estima, o ato de assinatura selou o auxílio institucional e de infraestrutura do Município. “Mais da metade dos expositores são de fora do Rio Grande do Sul, o que atesta a grande oportunidade para Pelotas atrair investidores”, afirmou Estima. Entre 14h e 22h, pesquisadores, produtores, empresários de diversos ramos ligados à atividade e fornecedores poderão conhecer novidades nos estandes e participar de discussões relativas ao desenvolvimento do segmento.
No que diz respeito à estruturação da Expoarroz, o prefeito destacou o fomento à pesquisa, às novas tecnologias e aos serviços, bem como a abrangência em três grandes eixos: produção, beneficiamento e distribuição (comércio). “Com público direcionado, a exposição tem a vantagem de promover eventos simultâneos, entre eles reuniões de setores da cadeia da orizicultura e os encontros técnicos organizados pela Embrapa e pelo Irga”, salientou Fetter. Na ocasião, o gestor-chefe da Prefeitura comemorou a consolidação de Pelotas como a referência do arroz não somente na Zona Sul do Estado e na região Sul do País, mas também no mercado internacional.
Acerca da cultura do arroz, Macluf antecipou a estratégia de aproveitar os três dias de feira, com equipe permanente e treinada, para prospectar novos empreendedores, sobretudo em razão do público sinalizado pela equipe da Ei-Log. A três meses da realização da Expoarroz, de acordo com o diretor de mercado Estima, mais de uma centena de empresários têm reservas nos hotéis de Pelotas, entre os quais 60 executivos atuam no subsegmento de beneficiamento do produto.
“O turismo empresarial faz parte de nosso planejamento de ações prioritárias, especialmente por alavancar transações e gerar mais trabalho e renda na cidade”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo. O projeto de Macluf, para o espaço da administração pública na Expoarroz, diz respeito à aproximação também de indústrias que produzem para o nicho da rizicultura, entre elas fabricantes de equipamentos destinados às várias etapas de cultivo e beneficiamento.
O volume de negócios, antecipou Estima, poderá ultrapassar R$ 6 milhões em contratos fechados nas áreas de máquinas, armazenamento e pesquisa e manufatura de tecnologia aplicada em engenhos. Com a participação de mais de 20 países – relatou o organizador ao prefeito –, duas reuniões, que ocorrerão durante a exposição, de grandes resultados estão confirmadas: os encontros anuais do Fundo Latinoamericano para o Arroz Irrigado (Flar) e da Confederación de Molinos de Arroz de Mercosur, que congrega engenhos de todo o Mercosul.
De acordo com levantamento de Fernando Estima, a perspectiva é ainda mais promissora com a efetivação da 3ª Rodada Internacional de Negócios cuja meta consiste em impulsionar ainda mais o número de compradores internacionais. “Contatos de 20 empresas e ‘trading companies’ da Alemanha, e outras da Coreia e da Índia, vêm sinalizando o interesse mundial pelo arroz da Zona Sul”, revelou o empreendedor. Somente a rodada, projeta Estima, deverá movimentar cerca de US$ 2 milhões em comercialização de contêineres de arroz, principalmente com destino ao mercado exterior.
Em maio, durante a Expoarroz, estarão representados os setores de indústrias e engenhos; trading companies; fabricantes de equipamentos para beneficiamento e armazenagem; cooperativas de arroz e soja; logística; tratores, máquinas e implementos; entidades de pesquisa e tecnologia; insumos, sementes, adubos e fertilizantes; e serviços, comércio e indústria. Segundo o diretor da Ei-Log, extensas áreas cultiváveis, excelente clima e recursos hídricos abundantes viabilizam a implantação de 12 mil lavouras de arroz em 3 milhões de hectares, envolvendo mais de 20 mil produtores rurais. Mais de 430 engenhos beneficiam o produto que abastece o mercado nacional e mais de 53 países compram o arroz brasileiro.
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