Oferecido por meio de uma parceria entre Prefeitura e Caixa Econômica Federal, o Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO) registrou, somente no primeiro trimestre deste ano, o volume de R$ 25.004,89. O montante supera em mais de R$ 6,8 mil o total concedido a empreendedores individuais durante todo o ano de 2010, de acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET).
“Com o novo modelo administrativo implantado por meio da reforma administrativa empreendida pelo prefeito Adolfo Antonio Fetter, a secretaria tem hoje suas áreas bem definidas, o que otimizou as operações de microcrédito neste período”. A explicação é do secretário Eduardo Macluf, que informa o fechamento de sete contratos nesses três primeiros meses de 2011. Conforme o gestor-chefe da secretaria, este é o crédito ofertado, para atividades em região urbana, ao juro mais baixo do mercado: 0,93%.
Os financiamentos podem ser obtidos em valores que oscilam entre R$ 250,00 e R$ 10 mil e são operacionalizados por sete funcionários, entre agentes, supervisores e gerentes da área. Macluf salienta que as ações bem-sucedidas confirmam a decisão da própria instituição financeira de iniciar o PNMPO em Pelotas. “O Município foi um dos cinco primeiros projetos-piloto do País em razão do potencial de crescimento econômico identificado pela Caixa”, assinala o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
A experiência de microcrédito de Pelotas – instaurada pelo prefeito por meio do Posto de Atendimento de Microcrédito (PAM) da SDET – possui, como público alvo, trabalhadores autônomos que não tenham como comprovar renda ou patrimônio para obter subsídios em bancos. “A iniciativa está dando certo e a expectativa é aumentar significativamente o volume de empréstimos aprovados”, afirma Macluf.
Uma atuação pró-ativa, antecipa o titular da SDET, será iniciada a partir de maio. A ideia de Macluf e do superintendente de Economia Popular do órgão, Darci Ferreira, é realizar visitas em bairros, ao menos uma vez ao mês, auxiliando pequenos empreendedores não somente com a possibilidade de crédito, mas com consultorias a respeito de formalização. “O primeiro piloto será o bairro Getúlio Vargas”, adianta Macluf. Os técnicos especializados e capacitados para a empreitada deverão estar equipados com notebooks conectados à Internet como ferramentas de informação e cadastro dos interessados.
Servidores da SDET foram treinados pelo banco para atuarem como “agentes sociais”. Segundo o novo modelo em implantação, os funcionários buscarão o negociante ou pequeno industrial in loco, por intermédio de idas às casas ou aos locais de produção dos tomadores do empréstimo. O sucesso do programa depende, necessariamente, de um monitoramento sistemático do procedimento batizado como “pós-crédito”. As regras da Caixa Econômica Federal determinam que o capital se destine ao setor produtivo e não financie consumo
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