quinta-feira, 14 de abril de 2011

Diretor de O Tempo e o Vento revela interesse por Pelotas

Há grande possibilidade de alguns pontos turísticos de Pelotas se tornarem locações do filme O Tempo e o Vento, cujo início das gravações no Estado está previsto para março de 2012. A afirmação é do diretor de cinema e televisão Jayme Monjardim, que esteve reunido no final da manhã de hoje (14) com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eduardo Macluf, no antiquário Lalique, localizado no Centro de Pelotas.

Acompanhado pelo superintendente de Turismo do órgão, Fábio Castro Neves, Macluf se prontificou em ser um agente facilitador à produtora Panda Filmes, de propriedade de Beto Rodrigues, com quem os gestores deverão ter uma audiência em breve. O próprio cineasta assumiu o compromisso de agendar o encontro, solicitando auxílio à Prefeitura na localização e nos contatos com proprietários de fazendas, casarios, lojas de antiguidades e charqueadas, que eventualmente sirvam como cenários da filmagem do clássico de Érico Veríssimo.

“Os antiquários de Pelotas exibem peças maravilhosas para compor a cenografia e os ambientes de época, retratando fielmente o período abordado pelo autor”, afirmou Jayme Monjardim. A trilogia épica remonta ao passado histórico do Rio Grande do Sul que vai de meados do século XVI ao século XX. O projeto estabelece que o filme seja rodado em várias cidades gaúchas, tendo os atores Thiago Lacerda e Fernanda Montenegro nos papéis dos protagonistas Capitão Rodrigo e Bibiana.

Monjardim, que declarou nesta quinta-feira ter boas recordações de Pelotas desde a gravação da minissérie A Casa das Sete Mulheres, da Rede Globo, informou sua preferência pelas fazendas do Município. “Pelotas está no roteiro”, assinalou o cineasta. Focalizando as disputas de terra e poder pelas famílias Amaral, Terra e Cambará, o Tempo e o Vento é dividido em O Continente (do século XVIII até 1895), com as lutas do início da República; O Retrato, que trata das primeiras décadas do século XX; e O Arquipélago, cuja narrativa chega a 1945, abrangendo a fase do governo de Getúlio Vargas.

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