De olho nos novos negócios que o polo naval de Rio Grande começa a gerar, missões de grupos internacionais chegam à região, com a promessa de injetar recursos na economia, através da implantação de plantas industriais e da geração de empregos. Nesta semana, em Porto Alegre, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eduardo Macluf, obteve a confirmação da vinda para Pelotas de grupo norte-americano do Texas. Com sede comercial em São Paulo, o grupo, que deve oficializar sua vinda no final de julho, produz geradores e reatores para refinarias e plataformas de petróleo.
Em tratativas com o governo do Estado desde a segunda quinzena de fevereiro, os diretores do grupo (que prometem repassar mais informações nas próximas semanas) estiveram em Pelotas no mês de março, em busca de áreas portuárias para instalar a fábrica, que deve ser a primeira a funcionar no Brasil, em razão da proximidade com o Porto de Rio Grande. O local pretendido é a Chácara da Brigada Militar, considerada estratégica pelo calado de quatro metros que o porto de Pelotas mantém e pela navegação de chatas, explicou o secretário. A área deve ser cedida ao grupo através de um decreto do governo do Estado.
O grupo norte-americano já contratou empresas para obter a licença ambiental para o projeto e fazer a sondagem do terreno, enquanto aguarda o avanço das negociações com o governo do Estado. Junto à prefeitura de Pelotas, informou Macluf, todos as solicitações de liberação também já foram encaminhadas, mas junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) o mesmo deve ocorrer apenas no próximo mês. O investimento inicial do grupo é estimado em R$ 80 milhões, com a geração de 500 empregos diretos e o começo das operações entre 2013 e 2014.
Por: Maria da Graça Marques
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