Superintendente da companhia criada para operacionalização do empreendimento no Município, Valter Schneider comunicou, ao prefeito, a conclusão do preenchimento da Carta Consulta, protocolada na SDET. Por meio da lei 5.100, que concede benefícios fiscais, financeiros e/ou materiais a investidores que geram trabalho e renda como contrapartida, os diretores pretendem receber incentivos do governo municipal. Conforme o diretor da Real, Luís Eduardo Santos, após a inauguração no bicentenário da cidade, 2.200 empregos diretos serão abertos e cerca de 5.500 indiretos proporcionados pelo novo negócio.
“Além de ser o primeiro shopping, rompendo com o estigma de que a cidade, principal polo comercial da zona Sul do Estado, não tem vocação para abrigar um negócio deste porte, está provocando uma movimentação econômica significativa em vários segmentos da área de serviços”, constatou o prefeito na reunião. Fetter referiu-se ao volume recorde, numa só iniciativa no nicho do comércio varejista: R$ 150 milhões aplicados na área total construída de mais de 42 mil metros quadrados. Erguido em terreno com 89,7 mil metros, a edificação abrigará estacionamento com 1.173 vagas, 132 lojas e seis de departamentos e grande porte, 12 estabelecimentos de alimentação, dois restaurantes e cinco salas de cinema.
Representando a unidade do Rio de Janeiro da LGR, Fernanda Hermanny e Dorival Regini de Andrade destacaram, numa completa apresentação de todo o empreendimento entregue ao prefeito, os fornecedores locais contratados para a efetivação das obras. Entre elas, destacam-se a Singoala Mirando Projetos, que aprovou o planejamento técnico de arquitetura; a Geopampa Engenharia e a Kastelo Engenharia e Construções, responsáveis pelo levantamento topográfico; a Landscape Arquitetos Associados, dedicada ao plano paisagístico; a CCM Automação Industrial, executora do serviço de rede elétrica; e a Miritz & Moreira, que instalou cerca.
De Pelotas, também integram a listagem de prestadores de serviços a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), para o controle tecnológico; a Marco Antonio Meirelles & Cia, especializada em terraplenagem; a Construtora Mirim, empenhada na compensação ambiental; a Metalúrgica Einhardt, com contrato para construção do canteiro; e a Fundacol, prestadora do serviço de sondagem. “A fase de intervenções vai propiciar uma média de 500 postos de trabalho”, acrescentou Schneider. A expectativa do governo é a melhor possível em 2012, não somente pelo cenário de desenvolvimento local, mas também pela grande demanda de empreendedores e investidores de diversas regiões. “Os pelotenses ganharão um grande presente exatamente no bicentenário da cidade”, enfatizou Fetter.
Levantamento da corporação apontou 78 dias de chuvas intermitentes, que resultaram em menos de um mês de empreitadas intercaladas para preparo do terreno. Segundo Andrade, da LGR, mesmo com o atraso na fundação do prédio, a construção propriamente dita será muito rápida, já que as estruturas em concreto (pré-montadas) e da cobertura foram encomendadas e estão na etapa de fabricação. “O projeto concebido vai permitir a rápida edificação e, por conseguinte, o cumprimento do cronograma. Faltando um ano para abertura das portas, contamos com bandeiras comerciais de grande relevo”, sublinhou o diretor.
Na praça de alimentação vão ser instaladas redes de fast food típicas de shoppings de grandes capitais, como Bob’s, McDonald’s, Giraffas, Subway, BurgerKing e Vivendas do Camarão. Lojas Americanas, C&A, Renner, Riachuelo, Pompéia, Marisa, Arezzo, Colombo e Paquetá compraram espaços, bem como Kopenhagen, Cacau Show, Franco Giorgi, Carmen Steffens e Unicred. A localização é estratégica, em conformidade com a política dos investidores: num dos pontos que mais crescem economicamente – avenida Ferreira Viana, em local próximo ao entroncamento com a avenida São Francisco de Paula
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