A Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET), dá mais um importante passo no sentido de disponibilização da área de 64,92 hectares, onde hoje situa-se a Chácara da Brigada. Na publicação do Diário Oficial do Estado (DOE), desta última segunda-feira (06), consta o Termo de Rescisão do Convênio entre o Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais (atual SPH) e a Brigada Militar do RS, fazendo com que a área em questão passe novamente a ser de propriedade da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH).
Segundo o titular da SDET, Eduardo Macluf, há pelo menos quatro anos, a Prefeitura, por meio de sua pasta, vem negociando com o governo do estado a cedência daquela área, com o objetivo específico de instalar um Distrito Industrial Naval, complementar ao Polo Naval de Rio Grande, onde empresas sistemistas se estabeleceriam, gerando desenvolvimento e empregos no município. Ele explica que, a partir do retorno da área para a SPH, esta ficaria livre para a destinação prevista. Macluf conta que, recentemente, o ex-superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, em reunião com o prefeito Adolfo Antonio Fetter e o próprio Macluf, solicitou o apoio da Prefeitura de Pelotas para a realização de estudos acerca da área, tais como topografia, batimetria e mapeamento completo, em pleito que foi atendido pela Prefeitura em menos de um mês após o pedido.
O titular da SDET lembra tambem que o referido estudo foi feito em parceria com a empresa pelotense Ecocel, especialista em assessoramento ambiental, que realizou o estudo completo sem custos para o poder público, possibilitando, desta forma, a continuidade do processo. De posse destes dados, a Secretaria de Infraestrutura e Logística do RS (Seinfra), na pessoa de seu titular, Beto Albuquerque, e a SPH deram andamento ao processo, que vinha sendo negociado também junto à Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI/RS) e a Secretaria de Desenvolvimento e promoção do Investimento.
Ainda segundo Macluf, o próximo passo a ser dado será a realização de nova reunião para que possa ser definida de que forma a área será ocupada, já que, desde 2010, Macluf, bem como o governo do estado, vêm recebendo a visita de diversas empresas do ramo naval que buscam aquele espaço para se instalar. O nome destas empresas não está sendo divulgado, uma vez que em todas as tratativas existem cláusulas de confidencialidade, o que impede a divulgação da identidade destas empresas.
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