“O modelo do Mix, elaborado e proposto pelo Executivo, contempla a sociedade, os trabalhadores e aqueles que visitam nosso Município. Contudo, é uma proposta aberta a sugestões e discussões, pois o Mercado é da e para a comunidade”, esclareceu Macluf, ao início da apresentação. O secretário também destacou, antecipando a colocação do projeto, que o mesmo resulta de diversas reuniões, que ocorreram de forma sistemática, acompanhadas sempre por representantes do Legislativo e por representantes dos permissionários do Mercado, que ocupavam o local antes do início das obras de restauro.
Na proposta, a utilização dos espaços é segmentada, divida por áreas de atuação assim distribuídas :
Gastronomia: espaço para dois restaurantes âncora – quatro lancherias – uma sorveteria – três doçarias – dois cafés
Comércio de Carnes: cinco peixarias – três açougues
Serviços : seis barbearias
Comércio: floriculturas – bancas de hortifruti – artesanato-porcelanas – revistaria/tabacaria – souvenirs – correaria – congelados – especiarias – produtos coloniais – Cooperativa de Doceiras
Espaço para Agronegócios – Administração – Posto Policial – Uso cultural (dois espaços - mais os pátios internos)
Macluf destacou que todo o uso do local será regrado por meio de Regimento Interno, a ser elaborado, frisando que a necessidade de regramento é importante na iniciativa privada, mas mais ainda no uso de um espaço público. Ele assinalou que, dentro desta proposta, foram reservados espaços vagos, sem uma prévia determinação, a fim de proporcionar, se necessário a ampliação de algum segmento, ou mesmo oportunizar a inserção de mais algum segmento que se aplique às diretrizes do local.
Após a colocação da composição do novo modelo, foi aberto espaço para questionamentos. Foram poucos e pontuais os questionados feitos ao Executivo, dentre eles, dois foram mais pontuados, um acerca da forma como serão ocupados os espaços, ou seja, quem poderá se habilitar à exploração de um espaço, e o outro sobre o retorno dos permissionários que exploravam o local para o comércio de calçados populares.
O secretário expôs que além dos espaços, onde terão preferência os permissionários que usufruíam do Mercado, mais 40 bancas, por meio de licitação, são destinadas a novos empreendedores. Quanto ao comércio de calçados industrializados, Macluf reafirmou, o que já havia dito nas reuniões anteriores, que o novo Mix não contempla este tipo de atividade, contudo destacou que recebeu da Associação que representa os permissionários uma solicitação, por escrito, para que se avalie a possibilidade de que, no mínimo, quatro bancas sejam destinadas para esta atividade comercial, e que a mesma será avaliada.
30/09/2011
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