Pelotas foi o município escolhido, em todo o Rio Grande do Sul, para um projeto-piloto de incentivo ao empreendedorismo, que vem sendo desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e será implantado nos três níveis de ensino: fundamental, médio e superior. “O projeto envolve os três estados da região sul: RS, Paraná e Santa Catarina e em cada um, será primeiramente implantado em uma cidade-piloto, para que sejam medidos os resultados e feitas possíveis adequações, antes de implantá-lo em outros lugares”, explicou a gerente regional do Sebrae Regional Sul, Rosâni Boeira Ribeiro, que apresentou o projeto na reunião do Comitê Gestor Municipal das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedor Individual (Comicro), ocorrida na manhã desta quinta-feira (31), na sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SDET).
“Atualmente os jovens não são preparados ou estimulados, nas escolas e universidades, para ser empreendedores”, comentou Rosâni, destacando que o principal objetivo do Sebrae é levar ou ampliar a discussão em torno das micro e pequenas empresas no ambiente escolar. Ela lembra que a Lei Geral tem um capítulo referente à Educação Empreendedora e que a Lei Municipal de Pelotas é uma das mais completas, em todo o País. “As leis municipais variam de acordo com as condições de aplicabilidade de cada Município e a de Pelotas, justamente porque tem capacidade de colocá-la em prática, abrange todos os itens da Lei Geral”, comentou a gerente Regional do Sebrae.
Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eduardo Macluf participou da reunião do Comicro desta quinta-feira pela primeira vez como presidente do Comitê. Ele foi formalmente apresentado aos membros do Comicro, que apresentaram as ações e projetos que vêm sendo desenvolvidos no sentido de estimular o empreendedorismo local. Macluf lembrou que Pelotas foi um dos primeiros municípios a aprovar a lei de incentivo aos micro e pequenos empresários, sugerida por ele, enquanto ainda era vereador de Pelotas, e proposta pelo Executivo local. “Foi uma lei criada a partir de diversos debates com a sociedade pelotense e empresários, muito discutida até ser aprovada pela Câmara”, recordou.
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