domingo, 12 de agosto de 2012

Ao meu Pai, Mansur Macluf:



O dia de hoje é próprio para se falar em grandezas. Refiro-me a caráter, atitudes, honestidade, conduta, ética, responsabilidade, sabedoria, paciência, bom senso, persistência, generosidade e fé. Enfim, refiro-me às grandezas de meu pai que, no dia a dia, se fizeram presentes e marcantes tanto na minha criação quanto na de meus irmãos.


Hoje, consigo compreender bem a plenitude do sentimento paterno. Também sou pai. Meu filho, Antônio Augusto, acaba de completar um ano.

Por respeito, amor e reconhecimento às perspectivas de um filho, é possível ceder a vez, ainda que o motivo faça parte de realização pessoal e represente a satisfação do dever cumprido. Assim fez meu pai, quando abriu mão de concorrer a vereador, na eleição de 2008, para que eu ocupasse seu lugar.

Na nossa casa, durante minha infância e juventude, sentíamos sua ausência. Sempre saía cedo e chegava tarde. Questões da vida pública tomavam seu tempo e as soluções o recompensavam. Hoje, assim como a nossa comunidade, entendo o valor da tarefa realizada.

Mansur Macluf ensinou-me que ser um homem de bem, lutar contra desafios e honrar a palavra valem para todas as situações da vida – pessoal ou política. E, sendo assim, é querido e respeitado onde quer que esteja. Ele é um homem público, e se lança com coragem, simplicidade e resistência, para reassumir seu lugar como representante do povo. Isso é admirável.

Hoje, transmito ao meu pai, profundos e verdadeiros sentimentos de amizade, amor, companheirismo, orgulho e gratidão. Nele, continuo encontrando a excelência da verdade, da sinceridade e da força, e me emociono e me envaideço ao vê-lo repassar às novas gerações. Obrigado, pai.

Esta mensagem é extensiva a todos os pais, como minha homenagem pela data.



Com carinho,



Eduardo Macluf



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